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Novo caderno do PDE 2032 traz dados sobre Oferta de Biocombustíveis

Projeções da oferta de etanol consideram a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho, e alcançam 47 bilhões de litros em 2032.

Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicaram, nesta quarta-feira (28/12), o mais recente caderno do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2032) com projeções de oferta e demanda de biocombustíveis nos próximos dez anos. A publicação considera o conjunto de políticas públicas que influenciam esse setor, como a diferenciação tributária em relação aos combustíveis fósseis, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), a Política Nacional de Bicombustíveis (RenovaBio) e o Programa Combustível do Futuro.

O documento aponta as principais estimativas para o etanol (cana-de-açúcar e milho), bioeletricidade a partir da cana, biogás, biodiesel, além dos novos entrantes como o diesel verde, o bioquerosene de aviação e combustíveis alternativos para uso marítimo. Também são contemplados aspectos relacionados ao mercado internacional, logística e investimentos.

Em relação à oferta de etanol, considerando a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho, as projeções chegam a 47 bilhões de litros em 2032. A demanda de etanol carburante deve atingir um total de 43 bilhões de litros, sendo que o balanço associado se apresenta como positivo em todo o período decenal.

Sobre o potencial técnico de exportação de eletricidade proveniente do bagaço de cana-de-açúcar, o estudo indica um patamar de 6 GW médio no final do horizonte, podendo ser ampliado com a consideração de palhas e pontas. A produção de biogás, a partir de biomassa residual da cana-de-açúcar (vinhaça, torta de filtro e de palhas e pontas), pode alcançar 35 bilhões de Nm3.

Sobre o biodiesel, as perspectivas do documento consideram o percentual de adição ao diesel B conforme estabelecido pela legislação vigente. A demanda alcança 12,1 bilhões de litros no fim do período de estudo e o óleo de soja mantém-se como a principal matéria-prima. A soma das capacidades produtivas e demandas regionais evidencia um balanço também positivo em todo horizonte de estudo. Para outros biocombustíveis, destaca-se o bioquerosene de aviação, com produção consorciada com diesel verde (HVO), bionafta e bioGLP, para atendimento às metas internacionais estabelecidas, bem como combustíveis alternativos para o transporte marítimo.

Acesse aqui o caderno de Oferta de Biocombustíveis.

Fonte: Ministério de Minas e Energia

Assessoria de Comunicação Social

(61) 2032-5620 

ascom@mme.gov.br

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